Embora os moradores das favelas da zona sul de São Paulo tenham acesso ao SUS, o tempo estipulado para os atendimentos é insuficiente para os pacientes falarem sobre seus sintomas de uma maneira mais ampla e compreenderem como a enfermidade se apresenta na sua biografia. Percebe-se que os pacientes destas comunidades têm uma autoconsciência diferente: querem cuidar de si, estão familiarizados com alimentação saudável e exercícios, buscam a desmedicalização e estratégias mais comportamentais e naturais de tratamento. Entretanto, para que isso aconteça é necessário criar vínculo com o profissional e ter fácil acesso para retornar ao consultório.
O Projeto
Os profissionais de saúde que se aproximam da Antroposofia encontram no Ambulatório um lugar com muitos anos de experiência, onde é possível a troca de conhecimentos e a vivência de várias terapias antroposóficas, de forma multidisciplinar, integrada e regular. É um espaço onde a comunidade pode ser atendida e tratada como entende ser o melhor para ela: de forma individualizada e com tempo de escuta. A manutenção do ambulatório funcionando em sua capacidade máxima é a meta do projeto. Além dos atendimentos, pretende-se também focar em pesquisas que possam contribuir para o reconhecimento da Medicina Antroposófica, também no âmbito da saúde pública.
O Impacto
100 atendimentos mensais pactuados com a Secretaria Municipal de Saúde
Oferta de atendimento médico antroposófico à pessoas em vulnerabilidade social
Continuidade da oferta de práticas antroposóficas no SUS
Satisfação de todos os pacientes com o trabalho da equipe multidisciplinar
Reconhecimento do Ambulatório Médico-Terapêutico pela ABMA e pela Seção Médica da SAB como fonte irradiadora da Medicina Antroposófica
Realização de diversas pesquisas (em parcerias) comprovando a eficácia dos tratamentos antroposóficos.