Atenta a esse movimento, a Associação Tingui iniciou um trabalho focado na retomada do plantio de algodão orgânico. O êxito foi tal que o projeto se desdobrou para a continuidade do ciclo do algodão, a fiação. Desde agosto de 2024, 77 mulheres, entre fiandeiras, ex-fiandeiras e aprendizes, se encontram quinzenalmente em 4 comunidades diferentes para fiarem juntas e fazerem a batida do algodão (processo tradicional de carda manual). A retomada da fiação, além de fortalecer a cultura e a identidade local como um todo ao resgatar uma prática que, no passado, se fazia presente em todas as casas, tem gerado renda para as mulheres. Quem também tem se beneficiado dessa prática são as tecelãs, crocheteiras e bordadeiras da região precisam do fio para seus trabalhos.